Em Chicago-USA, em 1886, um grupo de
trabalhadores organizou uma reivindicação em favor da carga horária de trabalho
de oito horas por dia. As manifestações
duraram alguns dias e, em confronto com a polícia, alguns trabalhadores
perderam suas vidas. Por isso, costuma-se dizer que as conquistas trabalhistas
não são dádivas dos céus, e sim frutos de lutas.
O recado serve, principalmente, para a população
e trabalhadores de Guapimirim. Não existe vitória sem luta. Se todos nós
queremos mudanças em nosso município, é necessário que estejamos dispostos a
mudar. Traduzindo: precisamos sair do nosso comodismo e arregaçar as mangas e
tomarmos uma atitude de verdadeira mudança.
Gostaria de felicitar, particularmente, os
trabalhadores de Guapimirim por esta data tão representativa. Entretanto, não
posso esquecer que temos muito pouco a comemorar em Guapimirim. Nestes últimos
três anos, o atual Prefeito demitiu mais trabalhadores do que nas gestões
passadas. O prefeito atual é o campeão em demissões. Se levarmos em
consideração que para cada trabalhador demitido diretamente, gera-se três
outras demissões indiretas, podemos afirmar que ainda bem que este é o último
ano da atual gestão. Sem comentar que a empresa contratada para terceirizar a
mão de obra deixou um rastro de irregularidades, como: o não pagamento das
indenizações; salários do mês trabalhado de muitos dos trabalhadores também não
pagos; e não deu baixa na carteira, levando os trabalhadores a perderem o
auxilio desemprego. Além de colocar o Prefeito/Prefeitura na mira do Ministério
Público Estadual. Motivo pelo qual o Prefeito foi afastado por cinco dias das
suas funções por improbidade administrativa.
Depois desse desastre de mediocridade e
incompetência da atual gestão da PMG, duro mesmo é saber que o Prefeito
indicará uma candidata para as próximas eleições municipais para sucedê-lo. Com
rejeição de 85%, tudo parece filme de terror. Como sou um otimista, declaro que
dias melhores virão, seguidos de um horizonte de futuro justo para todos de
Guapimirim.
Somos nós, os eleitores, que vamos decidir se
queremos as mudanças ou não.
Fiquem todos com Deus!
Até a próxima!
Manoel Figueiredo