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A novidade foi a entrada do 2°suplente, o vereador Ageu Paixão, no lugar do 1°suplente, o vereador Marlon Vivas, que deixou a cadeira e voltou a ocupar um novo cargo, de secretário de Obras do município. É bom lembrar que o Marlon Vivas por sua vez ocupou a cadeira de vereador por cinco meses aproximadamente, visto que ele assumiu em outubro na vaga da titular que é a vereadora Rizê. Ela se ausentou do cargo de vereadora para ocupar a Secretaria de Educação.
Provavelmente você não entendeu o motivo desta troca. Fique tranquilo! Eu, que frequento as sessões plenárias da Câmara de Vereadores há nove anos, estou confuso, imagine aqueles que não acompanham as atividades da Câmara. Só sei que tudo gira em função das eleições de outubro de 2016. É uma manobra na tentativa de melhorar os indicadores de rejeição do Prefeito que chega aos 85%. Como também melhorar a imagem do futuro candidato indicado pelo Prefeito.
O recém empossado vereador Ageu da Paixão fez um discurso que relembrou a sua passagem pela CMG.
Fez uma importante denúncia se referindo ao “regimento interno da Câmara” que deixa todos os vereadores refém do Presidente da Câmara. Porque hoje quem faz as indicações e nomeações dos assessores dos vereadores é o Presidente da casa. Se algum vereador for contra o Presidente da Câmara ele pode perder os seus assessores. Isto explica em parte porque nestes três anos e alguns meses os vereadores aprovaram por unanimidade tudo que foi enviado pelo Prefeito para a CMG. As conversas ou negociação do Legislativo (vereadores) versos Executivo (Prefeito) é toda ela comandada pelo Presidente da casa. Cabe aos vereadores assinar embaixo. O Ageu lembrou que antigamente não era assim, até o ano 2000. Só passou a ser este modelo quando o Presidente da Câmara era na época o atual vereador Max da Iconha que mudou o regimento. De lá para cá, já passaram vários outros presidentes e nenhum deles teve a “coragem” de alterar essa BARBARIDADE que tira a LIBERDADE dos vereadores. Este é o momento do atual Presidente vereador André Azeredo e os demais vereadores restaurarem o respeito e independência, deixando um legado para o município. Ao final da sessão plenária, o vereador Max da Iconha tentou justificar a sua tomada de decisão quanto à mudança do regimento interno na época, entretanto não conseguiu convencer nem justificar.
Não entendi a posição de alguns vereadores presentes à sessão plenária com relação à questão dos estudantes universitários usuários dos ônibus da Prefeitura.
Se a intenção é criar critérios de acesso aos ônibus via condições financeiras dos pais dos alunos, é importante garantir antes o acesso à gratuidade, principalmente a todos aqueles incluídos nos programas do Ministério da Educação: FIES, PROUNI, COTA DOS NEGROS E INDIOS, COTA DOS ALUNOS ORIUNDOS DAS ESCOLAS PÚBLICAS, ALUNOS DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS e outros que provavelmente esqueci.
O maior patrimônio de uma cidade ou de uma empresa são as pessoas, negar a esta juventude que é o futuro de Guapimirim o acesso à gratuidade do transporte universitário seria uma falta imperdoável.